Em comunicado, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) sediada em Braga refere que este número foi alcançado em apenas uma semana, desde que lançou um portal de apoio aos refugiados ucranianos, através da oferta de oportunidades de emprego.
«Nesse portal, os empresários podem colocar, de forma simples e rápida, as ofertas de emprego a serem remetidas para as entidades diplomáticas ucranianas para a receção, emprego, fixação e integração de refugiados que queiram vir para o nosso país e para a nossa região trabalhar e fixar as suas famílias», indica a AEMinho. Até à madrugada de ontem, a cidade de Braga tinha recebido 44 refugiados ucranianos.
A associação assegura que irá «continuar a estabelecer pontes, iniciativas concretas para dar resposta às necessidades humanitárias que resultam» da invasão da Ucrânia pela Rússia. Reitera ainda o seu apelo ao “isolamento” da Rússia em termos económicos e empresariais.
A onda de solidariedade tem surgido em diversas associações. Também a ANIVEC – Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção, a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e a APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Sucedâneos demonstraram já a sua disponibilidade para receber refugiados ucranianos e proporcionar-lhes não só abrigo, mas também emprego, nomeadamente nas indústrias têxtil, vestuário e calçado.