Apresentado por Christine Dierk, investigadora do projeto Primrose, durante a conferência Adobe MAX, que teve lugar em Los Angeles, o vestido consegue de forma quase imediata mudar de design.
Ao contrário dos produtos convencionais, o vestido usa um ecrã flexível, que tinha já sido mostrado pela Adobe em artigos mais pequenos, como uma mala e uma tela, mas agora foi capaz de replicar os mesmos princípios num vestido.
A inovação usa módulos de difusão de luz refletores para animar o que a Adobe chamou de sistemas de ecrãs flexíveis não-emissivos. Na prática, o têxtil é decorado com uma espécie de ecrãs minúsculos que podem ser alterados e criam os diferentes designs.
Os padrões apresentados no vestido usado por Christine Dierk foram criados através dos softwares Adobe Firefly, Adobe After Effects, Adobe Stock e Adobe Illustrator. A tecnologia pode ser integrada não só em vestuário, mas também em mobiliário e diferentes superfícies, o que desbloqueia inúmeras possibilidades de estilo, incluindo a possibilidade de fazer download das mais recentes criações de designers reputados.
«Ao contrário do vestuário tradicional, que é estático, o Primrose permite renovar o meu visual no momento», explicou, durante a apresentação, a investigadora. «A moda não tem de ser estática. Pode ser dinâmica e até interativa. E estamos entusiasmados por um futuro em que há mais formas de cada um se expressar», acrescentou Christine Dierk.
De acordo com o website da Adobe, os avanços recentes em materiais inteligentes revolucionaram os ecrãs, alargando-se além de superfícies planas e integrando-se facilmente nos objetos do dia a dia.
Para já, contudo, o projeto Primrose não está a ser apresentado como uma tecnologia pronta a chegar ao mercado, sendo apenas uma prova de conceito.