Os custos do Campeonato do Mundo de Futebol associado às actividades de expansão de retalho, resultaram numa queda maior do que a esperada dos resultados do primeiro trimestre para o segundo maior fabricante de vestuário desportivo Adidas-Salomon. No entanto, a empresa afirmou que os resultados se mantiveram conforme as previsões para 2002, ou seja, um crescimento dos resultados líquidos de 5 a 10% e um crescimento das vendas de 5%. Os lucros operacionais para os primeiro três meses caíram 20,9% para 98 milhões de euros e os resultados antes de impostos caíram 13,5% para 79 milhões de euros. As vendas no primeiro trimestre aumentaram 5,1% para 1,6 mil milhões de euros. O volume de negócios foi ajudado pelo aumento das vendas de vestuário em 10%, devido à forte procura de artigos relacionados com a Campeonato do Mundo de Futebol no Japão e na Coreia do Sul, afirmaram responsáveis pela empresa. O calçado subiu apenas 3%. «A maioria dos 40 milhões de euros do custos do Campeonato do Mundo vai atingir o segundo trimestre e há uma possibilidade deste ser mais baixo do que no mesmo período do ano passado», declarou Robin Stalker, director financeiro da Adidas. Apesar dos custos da Adidas com o Campeonato do Mundo serem confidenciais, o evento vai impelir os negócios. O grupo faz o Fevernova do Campeonato do Mundo de Futebol e patrocina 10 equipas neste evento. Segundo a empresa, as vendas na Ásia cresceram 23% no primeiro trimestre para 260 milhões de euros e as encomendas de artigos da marca Adidas subiram 7% até finais de Março. «Novos produtos, grandes eventos desportivos e uma melhoria na América do Norte, significam que o ano de 2002 vai ser um ano muito bom», diz Herbert Heiner, director executivo da Adidas.