A inevitável adesão ao comércio electrónico

Segundo um relatório, baseado num inquérito feito a 4.052 cidadãos americanos, entre 19 de Novembro e 23 de Dezembro de 2001, as mulheres fazem mais compras online do que os homens. Para além deste facto constata-se uma realidade que é inevitável, ou seja, as despesas adjacentes ao comércio electrónico são cada vez mais avultadas. Nos anos mais recentes todas os resultados apontavam no sentido em que o homem fazia mais compras pela internet, todavia neste período festivo de 2001, regista-se que 58% das compras são efectuadas pelas mulheres, segundo a Pew Internet and American Life Project. Outro factor que ajuda a compreender esta inversão resulta do facto das mulheres apreciarem mais fazer as suas compras por esta via, uma vez que este estudo refere que 37% das inquiridas afirmaram que “tinham gostado bastante”, comparado com 17% registado para os homens. O consumo médio online cresceu 19% em valor, destacando-se o facto do número de pessoas que aderiram a esta forma de comércio ter crescido de 20 milhões em 2000 para 29 milhões em 2001. Cerca de 25% deste total correspondem a consumidores que se estrearam na compra online. Estes “novos” consumidores enfatizaram a poupança de dinheiro e tempo para justificarem esta nova opção. Todavia, aproximadamente 75% dos utilizadores da internet nos EUA não adoptaram a mesma decisão, devendo-se este facto à falta de confiança nos sistemas de pagamento e à necessidade que têm de “sentirem” o produto antes da decisão de compra.