Os novos jeans da Primark foram desenhados e produzidos em linha com visão da Fundação Ellen MacArthur. Com base nos princípios da economia circular, as diretrizes garantem que o denim seja reutilizado, feito para ser refeito e com base em materiais reciclados ou renováveis.
Desta forma, a nova coleção da retalhista de moda, que integra o projeto “The Jeans Redesign”, é composta por oito peças fabricadas com algodão orgânico e fibras recicladas e foi desenhada para ser facilmente reutilizável, quando já não poderem ser mais usadas. «As calças são feitas de 70% algodão orgânico, 29% algodão reciclado e 1% elastano e os casacos são feitos de 80% algodão orgânico e 20% algodão reciclado», refere a Primark em comunicado.
Os jeans não têm rebites de metal, um elemento de design comum que pode dificultar a reciclagem deste género de artigos, e a etiqueta «também inclui orientações sobre a remoção de botões e fechos antes de ser enviada para a reciclagem, para garantir que este produto ganhe uma nova vida», explica a marca.
«O denim faz parte de um guarda-roupa básico para os nossos clientes, desde calças aos casacos, e estou orgulhosa desta nova coleção, que dá vida à nossa ambição e mostra o que estas mudanças parecem na realidade. Mais importante, estamos a mostrar que podemos fazer isso sem comprometer o estilo e a acessibilidade que os nossos clientes adoram em nós», afirma Lynne Walker, diretora da Primark.
Com preços entre os 13 euros para calças de crianças e 21euros para calças de adultos, a coleção foi já lançada em 161 lojas nos 14 países onde a insígnia opera.
Responsabilidade social e ambiental
Esta nova coleção surge no seguimento da estratégia de sustentabilidade anunciada em setembro pela retalhista. A Primark delineou um plano que visa reduzir o desperdício da moda, diminuir pela metade as emissões de carbono na sua cadeia de valor e melhorar a vida das pessoas que fabricam os seus produtos.
A Primark está ainda a trabalhar para reduzir as emissões de carbono pela metade em todos os estágios do produto da insígnia – desde as plantações onde as matérias-primas são obtidas, passando pela produção e fabricação, até à compra final do cliente em loja.
Proporcionar um salário mínimo até 2030 para os trabalhadores da sua cadeia de aprovisionamento e investir em programas de formação que proporcionem melhores oportunidades para as mulheres estão também dentro do plano traçado pela retalhista de moda.