30 anos de ModaLisboa, e agora?

Na edição em que assinala 30 anos de existência, a ModaLisboa regressa aos desfiles físicos com a apresentação das coleções de 34 designers nacionais. Durante quatro dias, a moda portuguesa terá como palco a Estufa Fria e o Capitólio, onde serão também exibidas as fardas das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo Dubai.

[©ModaPortugal]

Arranca amanhã, quinta-feira, e até 10 de outubro, mais uma edição da ModaLisboa. Sob o tema “And Now What?”, 34 Designers vão apresentar as propostas para a primavera/verão 2022 na Estufa Fria e no Capitólio, sala de espetáculos que acolhe pela primeira vez o maior evento de moda da capital. A 57.ª edição retomará, assim, os desfiles presenciais depois de na última edição ter sido exclusivamente digital, devido ao contexto pandémico.

[©ModaLisboa]
O programa inclui o habitual line-up de criadores, incluindo o concurso Sangue Novo, que decorrerá na Estufa Fria. Carlos Gil, Gonçalo Peixoto, Luís Carvalho, Nuno Baltazar, Ricardo Preto, Valentim Quaresma e Ricardo Andrez têm já presença assegurada nesta edição, com desfiles no Capitólio.

A grande novidade, contudo, é o regresso de Luís Buchinho à ModaLisboa. Depois de sete anos consecutivos a participar somente no Portugal Fashion, o designer de moda regressa ao calendário da ModaLisboa. Também Kolovrat e Nuno Gama estão de volta à passerelle lisboeta, depois do interregno na última edição.

ITV representada na ModaLisboa

O Capitólio vai servir ainda de palco à mostra das fardas das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo Dubai que, depois de terem sido reveladas no passado dia 1 de outubro aquando da abertura da Expo 2020 no Dubai, serão exibidas pela primeira vez ao público nacional.

[©ModaPortugal]
Sob a coordenação do CENIT e da ANIVEC, com a colaboração da APICCAPS e com a chancela do projeto MODAPORTUGAL, 11 empresas nacionais de têxteis, vestuário e calçado – Belcinto, Calvelex, Carité, Lameirinho, Marfel, Paulo de Oliveira, Polopiqué, Riopele, Trotinete, Twintex e Vandoma – colaboraram na produção das fardas concebidas pelo designer Filipe Augusto, num projeto com curadoria de Miguel Flor.

«Este é um projeto que nos enche de orgulho e que representa bem as mais-valias da indústria portuguesa de moda, uma indústria completa, com qualidade superior tanto no design como na produção, e com uma forte preocupação ambiental», afirma Luís Hall Figueiredo. «Na moda como noutras áreas de atividade em Portugal, a etiqueta “made in Portugal” acrescenta valor», salienta o presidente do CENIT.

Depois da apresentação na ModaLisboa, estes coordenados viajarão até Londres no início de novembro e, em dezembro, integrarão uma ação promocional no próprio Pavilhão de Portugal na Expo 2020.