De acordo com a diretora-geral do WGSN, Carla Buzasi, «não vamos ficar para sempre em confinamento, mas vamos emergir num mundo diferente, por isso está na altura de começar a antecipar diferentes produtos e experiências». É nesse sentido que o gabinete de tendências publicou o estudo Future Consumer 2022, onde surgem três perfis de consumidores.
Estabilizadores
É composto por indivíduos que procuram simplicidade e aceitação radical para lidar com o novo normal. Estes consumidores são o alvo da recente vaga de audiolivros de autoajuda, apps de otimização de autocuidados e os chamados life coaches.
«Criem um ambiente em loja que facilite a experiência de compra e foquem-se nas embalagens com etiquetas diretas e concisas. Não os levem numa viagem. Poupem-lhes tempo», avisa o WGSN.
Esta abordagem “menos é mais” pode ser aplicada ao comércio eletrónico, com foco nos atributos e informação principais dos artigos.
Definidores
Respondem aos tempos atuais com fronteiras claras. Sobretudo composto por Millennials e indivíduos da Geração X, este grupo de consumidores está a traçar uma linha entre o trabalho e o lazer, o que lhes dá tempo para apoiar negócios locais e focarem-se no que acreditam que realmente interessa: a comunidade. Consideram que dar prioridade ao equilíbrio vai, no final, melhorar o ambiente, a economia e a humanidade.
Novos Otimistas
Este grupo é constituído por diferentes tipos de consumidores mas que têm coisas em comum que os aproximam. Considerados “ativistas alegres” que dão prioridade à aventura e à socialização, o grupo está empenhado em acabar com os estereótipos e celebrar o processo de envelhecimento.
«Numa cultura obcecada com a juventude, as marcas devem atualizar os seus retratos do envelhecimento para mudar o diálogo e celebrar todas as idades», afirma o WGSN.
Os Novos Otimistas adoram igualmente socializar, o que oferece uma oportunidade às empresas de oferecer descontos de grupo, tanto nas compras em loja como online.